Curso: Implante dentário

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Implante dentário

Saiba tudo sobre o que é e como funciona o implante dentário!

O implante dentário é uma técnica de reabilitação oral que permite a fixação de uma prótese dentária de forma permanente. Como traz mais segurança e as técnicas não param de evoluir, a preferência por esse modelo de tratamento aumenta a cada dia.

De acordo com o levantamento da Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos, Odontológicos, Hospitalares e de Laboratórios (ABIMO), são feitos cerca de 1 milhão de implantes por ano.

Diante de tanta procura por esse procedimento, é comum que existam dúvidas sobre quais os tipos de implantes disponíveis, as indicações e contraindicações para fazer a cirurgia, os benefícios para a saúde e os cuidados que são necessários antes e depois da intervenção cirúrgica.

Para você ter mais conhecimento, fizemos este guia completo sobre implantes. Assim, você terá mais clareza na hora de conversar com seu dentista. Vamos lá? Boa leitura!

O que é um implante dentário?

O implante dentário é um procedimento em que um pino de titânio é utilizado para substituir a raiz do dente. Ele é fixado ao osso por meio de uma cirurgia e, após a integração óssea, é feita a colocação da prótese definitiva.

O material utilizado no pino de fixação do implante é o titânio, pois tem a capacidade de fazer com que o osso grude no pino de forma permanente. Portanto, se trata de um metal que é biocompatível com o nosso organismo, o que elimina o risco de rejeição.

Outra característica importante desse material é que ele não é corrosivo, ou seja, não enferruja por estar em contato com o ambiente úmido da nossa boca. Por todas essas características, o implante é uma forma segura e duradoura para a reabilitação oral.

Conforme citamos no início do texto, a opção por essa forma de tratamento aumentou muito nos últimos anos. Um dos fatores que contribui com isso é a variedade de materiais importados e nacionais, além da facilidade para o pagamento. Por isso, atualmente os implantes são mais acessíveis à população.

Qual é o momento ideal para colocar o implante?

Isso varia bastante. Na paratica, o dentista vai fazer uma avaliação das necessidades do paciente, determinando o momento ideal para a colocação do implante.

Nesse contexto, é fundamental a análise de um dentista, que vai avaliar as especificidades daquele paciente. Depois da avaliação do dentista e realização dos exames, é agendado o procedimento cirúrgico no consultório. Ele demora cerca de uma hora, e é realizada anestesia local.

Após a instalação do implante, é colocado um dente provisório. Decorrido um parazo (que vai variar de um paciente para o outro) e após a cicatrização, será colocado o dente definitivo.

Quais são as indicações para um implante dentário?

Pessoas que tiveram os dentes extraídos

As formas de tratamentos dentários para tratar e evitar cáries evoluíram bastante nos últimos anos. Antes da década de 60, a maioria dos casos de dores de dentes eram tratados com a extração. Com isso, muitas pessoas perderam os dentes sem que isso fosse realmente necessário.

Com o tempo e a evolução da odontologia, esse cenário mudou. Hoje, a extração só é feita caso seja realmente necessária. Essas pessoas que tiveram os dentes extraídos, portanto, são indicadas para a reabilitação oral por meio de implante dentário.

Quem perdeu os dentes em situações variadas

Outra situação em que há a indicação para o implante é em caso de acidentes de trânsito, quedas ou qualquer outra ocorrência semelhante que tenha causado a perda de um ou mais dentes.

Vale ressaltar que o implante não deve ser visto como um procedimento estético. Trata-se de um processo cirúrgico indicado para melhorar a saúde bucal das pessoas e proporcionar melhor qualidade de vida. Claro que, após o procedimento, também há vantagens estéticas, como a segurança em sorrir.

Pessoas que nasceram com falta de dentes

A agenesia dentária é uma situação em que a pessoa nasce com a falta de um ou mais dentes. Mesmo quando há a troca dos dentes de leite para os permanentes, a ausência pode persistir.

Portanto, essa é uma situação em que o implante dentário é uma opção para facilitar a reabilitação oral em pessoas adultas. É importante fazer o exame radiológico para garantir que o dente, de fato, não existe ou avaliar se ele não está incluso na gengiva (o que ocorre quando não há erupção do dente).

E quanto às contraindicações para o implante dentário?

Alguns casos devem ser avaliados com mais cautela. Por isso, é importante saber quando há algum fator de risco que possa comprometer o sucesso do procedimento. Entenda melhor sobre as contraindicações a esse modelo de reabilitação oral.

Pessoas com bons hábitos de saúde bucal

Uma das principais dificuldades para realizar o implante com sucesso é a doença periodontal. Trata-se de inflamações nas gengivas que, em casos mais graves, podem ocasionar a queda dos dentes em função da perda óssea causada pela inflamação.

Uma das principais formas de evitar essa doença é por meio de bons hábitos de higiene bucal. Portanto, escovar os dentes com frequência e usar fio dental são ações necessárias para prevenir essa doença e permitir a realização de implantes dentários.

Crianças e jovens ainda em formação óssea

A realização de implantes não é recomendada para crianças e jovens ainda em formação óssea. O motivo é bem simples: durante essa fase, o osso ainda não tem a resistência necessária para a execução do procedimento. Por isso, é importante realizar os exames adequados para garantir que a fase de crescimento esteja finalizada.

Quem toma medicamentos da classe bifosfonatos

Pessoas com osteoporose ou que tenham algum tipo de doença que precise se medicar com bifosfonatos devem passar por uma avaliação mais criteriosa antes de fazer o implante.

Afinal, os medicamentos que utilizam esse componente, como o Alendronato, Pamidronato, entre outros, podem causar osteonecrose, que são pequenas rachaduras nos ossos capazes de ocasionar a interrupção do fluxo sanguíneo no osso.

Pessoas que fumam

De acordo com um estudo realizado na China, o processo de integração óssea é um pouco mais lento em pessoas que fumam do que em não fumantes. Entretanto, o processo total de cicatrização foi concluído com sucesso ao final do tempo necessário.

O estudo conclui, portanto, que fumar não impede a realização do implante com sucesso. Entretanto, é preciso a conscientização de que esse hábito contribui com o surgimento de doenças periodontais, o que pode ser um fator de risco para complicações posteriores.

Quem tem doenças preexistentes

Conforme um estudo realizado sobre a influência da diabetes mellitus na osseointegração de implantes dentários, a recomendação médica é de que o procedimento só seja feito caso o paciente esteja com a glicemia controlada. Em pacientes descompensados, não é recomendada a execução do procedimento, pois podem ocorrer falhas na osseointegração em função do alto nível glicêmico.

Já no caso de quem está em tratamento contra um câncer, não é possível fazer o procedimento. Além disso, também não é recomendado para pessoas que fazem hemodiálise, que realizaram cirurgia cardíaca nos últimos 6 meses ou que sofreram infarto ou AVC recentemente.

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